sexta-feira, 2 de março de 2012

A Vida da Gente

Oi gente bonita, tudo bem? Dei uma sumidinha, mas estou de volta...e hj ainda vou postar as fotos de um projetinho que estou fazendo pra animar seu final de semana...
Mas quero falar da novela das 6h que termina hoje: A vida da gente. Já fui bem noveleira, daquelas que engrena a das 6, 7 e 8 (quando eram esses os horários). Adorava, não perdia capítulo...Mas com o tempo e com as responsabilidades, a gente vai restringindo muita coisa e também acaba se tornando mais exigente com tudo o que vê, ouve, lê...pelo menos comigo foi assim...
Também não sei se sou eu que fiquei mais exigente ou se as novelas estão cada dia mais ruins...talvez ambas...mas o fato é que, poucas vezes, uma novela me emocionou tão profundamente como esta. Desde seu primeiro capítulo, foram poucas as vezes que não me emocionei, que ri, que aprendi alguma lição e que chorei...aliás, chorei muito com essa novela.
Diferente das outras, não existe uma vilã ou vilão que faz o mal por fazer, sem sentido, sem razão. As vilãs da Vida da Gente são duas mães: Eva e Vitória. Cada uma com sérios problemas de relacionamento e com sérios problemas de ego. A primeira é desequilibrada e projetou em uma das filhas um sentimento de possessão que nem no cinema eu vi. Em compensação, renegou a outra filha, a 'defeituosa' com a mesma força e ressentimento que chegava a dar muito ódio dessa 'mãe'. A segunda, uma treinadora de sucesso, não entendia o sentido da palavra fracasso a tal ponto que jogava nas filhas e no marido uma enxurrada de arrogância e superioridade que chegava dar dó deles.
Ok, fizeram maldades, mas totalmente justificadas por desajustes que dá pra gente entender e até perceber em nossa vida, em nosso cotidiano.
Aí que tá, a diferença mais forte desta novela, tão bem escrita, é que ela mostra os problemas da vida da gente. Meu, seu, da gente mesmo...por isso que os diálogos sempre tocaram meu coração e, acredito que de muita gente...
Bom, hoje termina, vai ser meu último choro por ela, minhas últimas emoções, mas que gostinho bom que ela vai deixar...
Parabéns a todos os personagens e atores que deram vida a eles, e um parabéns muito especial à Nicete Bruno, que no papel da avó Iná foi o fio condutor da vida de quase todos os personagens. Foi um personagem que lembrou muito minha mãezinha que já se foi. Nicete sou sua fã!!!

Fernanda Vasconcellos, Nicete Bruno e Marjorie Estiano (Ana, Iná e Manuela)

4 comentários:

Suzete Retti disse...

Também gostei muito dessa novela, justamente por isso, fala de gente real, e gostei muito desse alerta final de poder fazer transplante entre vivos, sem prejudicar. Muita gente poderia sair da fila do transplante de rins e figado se houvesse mais divulgação, numa novela de vidas de gente de verdade coube perfeitamente. Bjs e lindo fim de semana.

S.Lumiar disse...

Boa tarde.
Assim como você também me emocionei muito com essa novela , justamente pelos motivos os quais você soube relatar muito bem . Para mim vai ficar um gostinho de quero mas. A autora nos fez interagir com ela a cada capitulo e sem contar no elenco talentosíssimos , excelente final de semana, bjs

Celeste disse...

Ah Meire... Tava até agora chorando com o último capitulo! A vida é assim mesmo, as qualidades e defeitos tem origens em tantas coisas e eu gostei muito do emprego da palavra *mudança* em tantos momentos, até porque estou passando por uma fase assim. É pena a TV não poder nos proporcionar obras assim mais vezes. Bom fim de semana.

Palpitando cinema disse...

Ai gente...tem hora que dá um desânimo...acabei de ler que A vida da Gente teve a segunda pior audiência de todas novelas das 6h...desanima né? pensar em como o povo brasileiro é limitado...taí nossa política que representa vivamente o que é a maioria de nosso povo...beijoooo